Café contra o câncer: OMS diz que café pode ajudar na cura

Café contra o Câncer – Não existem provas de que beber café provoca câncer, concluiu a agência da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicada à doença.

Anteriormente a Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, na sigla em inglês) classificou o café como “possivelmente carcinogênico”, colocando-o na lista de possíveis causadores do câncer de bexiga.

O produto permaneceu nesta lista por 25 anos.

A entidade informou que sua análise mais recente não encontrou indícios conclusivos de efeito carcinogênico na ingestão de café e irá ressaltar alguns estudos que mostram que o café, na verdade, pode diminuir o risco de se desenvolver certos tipos de câncer.

Ao mesmo tempo, porém, afirmou que outras evidências científicas levam a crer que beber qualquer coisa muito quente – perto de 65 graus Celsius ou acima – incluindo água, café, chá e outras bebidas, provavelmente pode causar câncer de esôfago.

Sediada na cidade francesa de Lyon, a IARC havia rotulado o café como possível carcinógeno em sua categoria 2B, ao lado de clorofórmio, chumbo e muitas outras substâncias.

A Associação Nacional de Café dos Estados Unidos saudou a mudança na classificação da IARC como uma ótima notícia para os consumidores de café.

A reviravolta na OMS vem na esteira da revisão, pela IARC de mais de mil estudos que não indicavam o café como causador de câncer, conforme detalhes concedidos ao The Wall Street Journal.

Pesquisadores concluíram que não há qualquer evidência de risco cancerígeno oferecido pelo consumo de café.

O cientistas constataram que diversos estudos mostravam que o consumo da bebida não oferecia efeitos cancerígenos no pâncreas, mamas e próstata, além de observar a redução de riscos no câncer de fígado e endométrio uterino.

O produto é a bebida mais consumida nos Estados Unidos, superando inclusive água de torneira, afirma a NCA.

Desde 2011, o consumo global tem crescido em média 2,5% ao ano.

Mais de 150 milhões de sacas de 60 quilos foram consumidas globalmente em 2014, de acordo com dados da Organização Internacional do Café (ICO).